Aqui está o jogo que vocês votaram como o melhor de Abril. Command and Conquer voltou aos jogos com a sua saga Red Alert. E o resultado, como se diz… é LINDO! Na verdade a inovação é pouca para quem já jogou o penúltimo título C&C Tiberium Wars. Mas certos detalhes fazem com que seja o melhor jogo da saga Command and Conquer, e muito provavelmente, dos jogos RTS. Este Uprising não tem grande história, é simplesmente uma continuação, ideal para quem já passou o Red Alert 3. Como estava sem dinheiro tive que me contentar com este… Ainda andei a procura de um amigo que o tivesse, mas a vida está má…
Mesmo assim, ao começar em pensar em escrever uma análise, fui procurar on-line algumas reviews (sem encontrar uma Portuguesa na eurogammer, o que é muito triste), e desde este ponto de partida, Uprising é irreverente. Ora vejamos:
GameSpy: 3 estrelas (Fair)
Gamespot:5/10 (Mediocre)
IGN: 8.0/10 (Impressive)
Sinceramente, nem oito, nem oitenta! Não joguei o C&C: Red Alert, mas acho este muito bom! Não digno de um oito, mas um 5 é exagero… Por isso é que não dou números aos jogos, fica sempre um gostinho amargo…Ele há cada coisa…
No menu inicial, a primeira coisa a aparecer é o Tutorial. Apesar de já ter jogado noutros computadores de colegas, e estar completamente familiarizado com a saga Command and Conquer, fui experimentar para escrever aqui. O tutorial está dividido em 4 partes. Into the Basic, que é isso mesmo, o básico. Deparamo-nos com 3 tanks, cada um dos diferentes intervenientes. O primeiro dos Aliados, o segundo um tank soviético e o terceiro Japonês. É nesta parte que nos apercebemos do quão engraçado será este C&C, já que o tank soviético começa a gozar com o japonês e, bem, começam a desatar aos tiros… E essencialmente são pequenas indicações como mexer a câmera, andar com os veículos, atacar uns “dummie robots” bem tudo o que qualquer um, mesmo que nunca tenha mexido num RTS sabe fazer… Não é realmente necessário, mas também demora só 5 minutos, por isso se é a primeira vês que jogas C&C parece-me uma boa ideia fazer este tutorial.
Pois bem, o segundo tutorial chama-se “Establishing a Base”. Este já é um tutorial importante para quem joga pela primeira vez! Para quem já jogou Tiberium Wars ou Red Alert não vale a pena, já que a estrutura é a mesma. Este é um dos problemas de Red Alert 3, simplesmente não há inovação. É perfeito para quem ainda não jogou, mas por favor! Já andamos fartos disto. Se não é tiberium, é ore, ou minério. O que acaba por chatear… Só há uma diferença: O tiberium nasce do chão, e o minério é feito numa estrutura… De resto, neste tutorial, fazemos mais algumas tropas, alguns edifícios e pouco mais… Depois as outras também são mais do mesmo. Aconselho vivamente a fazerem a última, Advanced Tatics. É muito importante porque explica habilidades especiais…
Depois vem a campanha. Ou melhor, mini-campanhas. Neste Uprising temos 4. A Sovietic Campaign, Yuriko Campaign, Ally Campaign e Empire Campaign. Estas duas últimas têm que ser desbloqueadas quando se passam as outras duas… este modo campanha é um pouco late to the party. Afinal, traz tudo o que o Red Alert trás. Ainda não as passei todas, por isso não estou bem em posição de dar uma grande crítica… Mais tarde fá-lo-ei mais tarde, para não ficar tão maçuda esta análise…
Para mim, o melhor vem a seguir, no modo Challenge. Basicamente, são isso mesmo, desafios. A ideia é desbloquear algumas unidades para o próximo desafio. No início escolhemos a facção, e toca a jogar! E há algumas MESMO difíceis, e nem sequer há o botão mágico “save”. Mas não é por isso que tira a piada ao jogo, muito pelo contrário! Fica mais difícil. Porém, é chato um gajo estar a meio de uma missão, ter que ir embora e perder tudo o resto.
Depois há os pequenos, mas fundamentais para um jogo destes, pormenores. Por exemplo, podermos fazer bases em alto-mar, o que ajuda muito no espaço. A música (que é algo que se destaca) no tempo certo, no lugar certo, e da forma certa, fazendo até recordar Left 4 Dead neste aspecto chegando até a filmes HD interpretados por actores, e
boas actrizes. Como exemplo temos o "Natur Boy" Ric Flair.
Pena é a falta de um modo on-line… Sim, porque os jogos a solo já estão fora de moda, e hoje em dia o modo solo é apenas uma pequena introdução para o on-line…
No final de contas, C&C: Red Alert – Uprising é algo de espetacular, para quem tem paciência, já que se chega a meio das missões e, sabendo que já está tudo no papo, ainda temos que estar mais meia hora a fazer tropas e defesas... Também é recomendado a quem não tirasse uma virgula a Tiberium Wars ou até Red Alert 3. Pois este jogo é isso mesmo, um re-make espectacular de Tiberium Wars, o que não tem que ser mau, mas também não é algo que o jogador habituado a saga de Command and Conquer aplauda… Podiam ter aproveitado esta expansão para fazer algo completamente diferente, mas mesmo após todas estas falhas, devido a pequenos pormenores, este é um must para adeptos dos RTS, e para os outros jogadores, se tiverem o porquinho mealheiro cheio, porque não?
Boas conquistas!
Tenho que confessar que não possuo nenhum jogo dos que sairam a pouco tempo, mas pelo que ando a ler, este mês até foi simpático. Para mim o título forte é FUEL. Com 14 000 Km2 de pista aberta, FUEL vem revolucionar os video-jogos de carros. O tema central é o aquecimento global que fez com que milhares de familias se refugiassem em casa, deixando apenas as ruas para alguns malucos por corridas. Poderemos andar a correr com um tornado no meio. Outra coisa, FUEL não será do tipo NFS, onde na corrida tem-se sitíos que são impossíveis de ir por causa de barreiras "virtuais". Mesmo assim, a Codemasters pormete que ninguém se perderá devido ao sistema de GPS.
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