Boas. É o meu primeiro post /review e só o estou fazer porque tinha disponibilizado a minha ajuda ao Eliseo- Vou-vos falar sobre o Medieval II Total War. É um jogo de estratégia desenvolvido pela Creative Assembly, já conhecida por títulos como Rome Total War (RTW), Shogun Total War e o mais recente Empire Total War. É um jogo por turnos ou seja constróis, recrutas, batalhas num turno e depois acabas até ao próximo. O single player é constituído por campanha, batalhas históricas, batalhas personalizadas. Vou começar por falar da campanha:

A jogabilidade: Joga-se essencialmente com o rato, embora se tiveres uma boa memória podes por o teu exército em formação usando o shift e os números. O jogo divide-se em dois grandes “panoramas”:
O mapa de campanha: Aqui é onde tem a oportunidade de forjar um Império espectacular em mapa 3D que apresenta os teus exércitos, cidades com toda a clareza.
O mapa de batalha: Aqui é onde se decidem os destinos das batalhas. Podes por os teus exércitos em espectaculares formações, batalhas aos milhares!

Existem 21 reinos/ facções no total, onde 17 são jogáveis, sendo 5 desbloqueadas dês do inicio do jogo e as outras devem ser desbloqueadas a partir de uma primeira campanha vitoriosa, que só se consegue dominando uma certa região. Presumindo que jogo com Portugal devo conquistar Granada e Jerusalém e controlar 50 regiões.
Desbloqueadas
• Inglaterra
• França
• República de Veneza
• Espanha
•Sacro Império Romano Germânico
Bloqueadas
• Egipto
• Império Bizantino
• Mouros
• Escócia
• Dinamarca
• Portugal
• Polónia
• Milão
• Sicília
• República de Novgorod (Rússia)
• Hungria
• Turcos
Os gráficos: Na minha opinião a melhor coisa num jogo deste tipo são os gráficos. E os criadores não desiludiram fazendo um trabalho espectacular. Cada detalhe, a cota de malha, o brilho da espada, inclusive uma coisa insignificante como o pó ficou tudo inacreditavelmente realista. O jogo até que nem puxa muito do pc mas se não estiver a correr bem basta por os gráficos mais fraquitos. Mas já tendo experimentado com os gráficos no mínimo continuam a convidar-nos para ir assistir a uma batalha de verdade e a fazer um jogo estrondoso. Mas se têm uma grande máquina então podem por uma opção nos gráficos que é a escala das unidades. No mínimo dessa opção, as unidades de infantaria normais têm 30 homens por batalhão. No máximo dessa escala têm 160. Fazendo as contas se tiverem um exercito com 10 unidades de infantaria normais têm 1600 homens. Uma coisa que nem todos os PCs aguentam.
O mapa de campanha e de batalha: Voltando aqui para aprofundar o assunto. O mapa de campanha é um mapa 3D, já referido acima, onde se vê as cidades. As cidades são bastantes e há duas opções para as cidades: Ser um castelo ou uma cidade. Um castelo trabalha na vertente militar, podendo ter edifícios como a cavalariça e poder treinar arqueiros no edifício próprio. Os quartéis são comuns tanto à cidade como o castelo. Depois as cidades que geram mais dinheiro por ter edifícios próprios à geração do mesmo. Há, tanto em castelos como em cidades a ordem pública. Um membro da família real poderá aumenta-la mas e contra-partida não poderá ir para a guerra pois fica a governar. Um novo melhoramento/pioramento (dependa de opinião) é a religião: Imaginando que jogas com os portugueses, a maneira mais realista e fácil será avançares para sul onde os Mouros residem, se por exemplo conquistares Granada terás que levar ou criar lá padres, e criar igrejas para eles ficarem contentes senão à mínima revoltam-se e ficam a pertencer aos rebeldes. Também vês os teus exércitos representados por um homem que é o General. Normalmente é um membro da família real, mas se não houver é um capitão, que nem dá o bónus de um general. Depois de uma batalha particularmente difícil há uma pequena possibilidade de se tornarem membros da família. Outra coisa que é muito realista é depois das batalhas se capturares prisioneiros podes libertá-los, pedir resgate ou executá-los. No mapa de batalha é aí que tudo ganha vida.

Com tantas escolhas de estratégia, unidades é uma coisa que vai ser muito difícil de descrever. É nestes casos que uma imagem vale por mil palavras. Estratégias como usar cavalaria como isco para emboscadas enquanto as tuas forças se escondem nas árvores, habilidades como flechas de fogo, gritos de guerra que aumentam o ataque cargas gloriosas de cavalaria quem sabe em Jerusalém, ou Acre! Ponham cerco a cidades, construam máquinas de cerco como escadas, torres, aríetes, assaltem as muralhas, construam catapultas, trabuquetes. Joguem com os lendários arqueiros ingleses, com os Conquistadores espanhóis, os Mosqueteiros Ibéricos e muito mais!
Podem jogar até 1530, e o realismo também é agora: a descoberta das Américas, da pólvora podendo-se jogar com espingardas, canhões. Invenções como o papel e o moinho de vento estão também presentes neste jogo. Confesso que nunca vi o final do jogo apenas sei que depois do grande objectivo (as 50 cidades e aquelas especificas) pode-se jogar com todas as que se podem desbloquear.
Nas batalhas históricas não se tem a oportunidade de lutar a batalha de Aljubarrota mas mesmo assim é só para os prós.
Nas batalhas personalizadas o nome diz tudo pões as unidades que queres e jogas!
Se és daqueles gajos que adora evolução tens paciência para planear cada movimento, gostas de jogos que não demorem apenas 3 horas a passar e gostas de batalhas gigantescas aqui tens o teu jogo!
Boas Conquistas!