domingo, 21 de fevereiro de 2010

Assassin's Creed 2 Review

Ah, Itália! O Renascimento! A terra do amor! E de Assassinos? Pois claro, de Assassinos, e de muito mais! Aqui fica a análise a Assassin’s Creed 2!

Mas o que este jogo em sandbox têm de tão especial, para ser considerado um dos melhores do ano passado? Podemos começar pelos gráficos. Muito bons, para um jogo tão grande. Ainda para mais, as cidades são diferentes. Poderemos visitar os monumentos mais conhecidos destas cidades Italianas, como em Florença poderemos ” visitar” o Palazzo Vecchio, subir á Cupola da Catedral, ou então, em Veneza, passear de Gôndola pela famosa ria. Há, certamente, muito por onde ir, explorar, e claro, assassinar. E tudo num grafismo espectacular, onde passear de noite ou de manhã são experiencias diferentes!

A estória, sem querer spoilar muito, e para tu aí em casa descobrires por ti mesmo, situa-se numa Itália renascentista, onde Templários e Assassinos lutam entre si. Vestimos a pele de Ezio de Auditore, um rapaz a quem é morto o pai e os dois irmãos. Começa então a habitual busca por vingança, onde serão desvendados muitos mistérios, enquanto fores atrás dos culpados pela morte dos teus entes queridos. Este, sem dúvida, é um dos grandes pontos fortes de AC2, porque a estória embrenhar-te á, quase que nem conseguirás desligar a tua máquina (sei por experiência própria).


Como um mundo em sandbox que é (temos exemplos deste género todos os GTA, que foi pioneiro, mas também outros jogos como Bully, Just Cause e The Godfather), há muito por que fazer. Por exemplo, para “abrir” uma parte do mapa de uma cidade (para conter médicos, mercadores de arte, etc..), teremos de sincronizar, de um ponto alto da cidade, para depois efectuarmos um leap of faith (procua no Youtube “leap of faith assassin's creed 2” ou vai a http://www.youtube.com/watch?v=lYZpOYra6Wc). Depois temos coisas coleccionáveis, como penas de aves, que foi uma das últimas coisas que o teu irmão te pediu, antes de morrer. E pelo mapa estão espalhados cofres cheios de preciosos florins que poderemos rapinar. Mas não é só. Teremos também túmulos de Assassinos, que serão grandes níveis de plataforma, onde poderemos encontrar de tudo. Ainda me faltam passá-los..

Uma das partes mais interessantes do jogo é a interacção entre a personagem do jogo, Ezio, e o artista/inventor Leonardo Da Vinci. A este terá de entregar páginas do codex, que inicialmente te trará novas armas e até upgrades á “vida” de Ezio. Mas mais tarde desvenderá uma das grandes revelações deste jogo. Não, não ta vou contar…



Este jogo também tem alguns traços de RPG. Na rua poderemos comprar quase de tudo. Vestir Ezio com roupas novas, comprar novas armas, mais mortíferas, adquirir medicina, para aquele momento em que estás com a vida em baixo ou veneno para matares sem grande alarido, os teus inimigos. Estes, que apesar de poder-se dizer que AC2 é um GTA Like, não serão qualquer pobre alma que encontres pelo caminho. Não poderás matar mais de três civis. Isto torna o jogo muito mais interessante, não sendo mais uma maneira de obtermos violência gratuita. O que não quer dizer que não a haja, mas esta não se encontra tão explícita.

O sistema de jogo está bem pensado, mas na prática encontramos algumas inconsistências. Teremos wanted levels por quase tudo ou nada. Se derrubarmos um homenzinho no meio da rua ou se matares um guarda, este aumentará. Pois bem, mesmo que as quantidades de wanted level ganhas ao matar ou empurrar sejam diferentes, a diferença não é assim tão grande. E para fazermos baixar este mesmo, podermos subornar heralds, ou seja, aqueles homenzinhos que estão na rua a gritar as notícias do dia, ou então arrancar posters, muito ao estilo western. O problema com estes segundos é que estes são posicionados em sítios onde ninguém chega, nem mesmo o mais ágil dos guardas.


A banda sonora, ao contrario do que disse no Hands On, é também um dos fortes de Assassin’s Creed 2. Aquela música irritante parecida com a que encontramos em “The Sims 2” só se encontra em Montgiorni, uma espécie de nossa base. Em todos os outros sítios tudo é melhor. A música adequa-se ao momento, e ao sítio.

O grande negativo neste jogo são os fades (coisas que vão aparecendo ao nos aproximarmo-nos). Uma pequena viagem de gôndola será menos aprazível, porque estes irritantes aparecimentos de janelas, ou ganhos de definição dos objectos mais próximos, que são até ás vezes um pouco gritantes. Para além destes problemas, os tão malfadados bugs são, felizmente, raros, mesmo que de vez em quando me tenha rido com um ladrão qualquer que eu estava a perseguir que caiu dos telhados ou pessoas agissem de modo estranho na rua, ao pedr clemência só porque Ezio saltou para cima de um muro.


E no meio disto tudo já escrevi muito. Mas muito também fica por dizer, e apesar de eu já ter acabado a estória, no jogo ainda me faltam completar algumas coisas, como as tais penas e leaps of faith. E é está imensidão é o grande ponto forte de Assassin’s Creed 2, que foi sem dúvida a melhor experiência Single Player do ano passado, e que ainda certamente ocupará muita gente este ano. Um jogo obrigatório, por tudo o que pode oferecer. Disponível na PS3, Xbox 360, PC, DS e PSP (nas portáteis as versões são diferentes).

Bons saltos!

aqui a análise pelo Rui Santos.

2 comentários:

  1. podias fazer review do batlefield bad company. Nunca chegei a ver bem o jogo.
    com cumps.
    Anonimo

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  2. Qual deles? Aqui só tenho o 1, e sinceramente, não me parece necessária a análise de um jogo tão pouco recente..

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